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MPPE instaura inquérito para investigar denúncias contra Michele Collins

  • Foto do escritor: Ibison Souza
    Ibison Souza
  • 16 de fev. de 2018
  • 1 min de leitura

A polêmica envolvendo a vereadora do Recife Michele Collins (PP) e declarações consideradas ofensivas contra Iemanjá ganhou um novo capítulo. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidiu instaurar um inquérito civil, "tendo por objeto a apuração dos fatos e circunstâncias e conforme o caso, a adoção das demais medidas legais cabíveis, em virtude da possível violação do Direito Humano à Liberdade Religiosa das diversas comunidades de terreiro, perpetrada pela missionária Michele Collins, no evento intitulado 'Seminário de Intercessão em Recife'".



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A portaria nº 001/2018 foi publicada no Diário Oficial no último sábado (10). O texto é assinado pelo 7º promotor de Justiça de Defesa da Cidadania, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos Westey Conde. O promotor determina que a vereadora seja notificada a comparecer a fim de prestar esclarecimentos, além de notificar representantes da Igreja Família 61, a comunidade do Terreiro Ilé Àse Òrìsànlá Tàlábí, representações de comunidades de terreiro em Pernambuco, entre outros.


Portaria foi publicada no Diário Oficial do último sábado - Crédito: Reprodução/Diário Oficial


No início do mês, a vereadora comemorou a realização de uma "noite de intercessão no Recife", na Orla de Boa Viagem, que contou com orações "clamando e quebrando toda maldição de Iemanjá". A publicação foi feita nas redes sociais e apagadas em seguida. A comunidade do Terreiro Axé Talabi emitiu uma nota de repúdio, afirmando que a parlamentar utilizou sua página na rede social para propagar ódio.


Também foi protocolado, por dois advogados, na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal, uma representação a respeito da mesma publicação.


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