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Supremo decidirá sobre restrição à doação de sangue por gays

  • Foto do escritor: Ibison Souza
    Ibison Souza
  • 19 de out. de 2017
  • 1 min de leitura


O Supremo Tribunal Federal marcou para esta quinta-feira(19) o julgamento de ação que questiona o impedimento imposto por uma portaria do Ministério da Saúde, que proíbe a doação de sangue por homens gays, por até 12 meses, após terem relações sexuais. A ação foi proposta pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro), que vê a norma como discriminatória pois, anteriormente, homens que tivessem relação com outros homens estavam impossibilitados de realizar transfusão de sangue; a alegação de que esse grupo tem um risco maior na transmissão do virus HIV.


De acordo com o movimento, a anulação não afetará negativamente a coleta de sangue. O quesito para doação passaria a ser o comportamento sexual, diminuindo a descriminação e criando novas possibilidades de doação.


Após a polêmica tentativa de tratar a homossexualidade como doença, o Ministério da Saúde deve retirar da lista de proibições para doação de sangue a orientação sexual exposta pelo possível doador.


A primeira proibição entrou em vigor em 1993, quando a Aids era exclusivamente associada a pessoas que mantinham relações homossexuais.E o principal argumento, era de que o vírus demorava semanas para ser detectado, o que colocaria em risco a utilização do sangue.


De acordo com o Ministério da Saúde, as condições impostas para a doação estão baseadas na maior coleta possível de sangue para reaproveitamento, visando a proteção dos receptores.


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